Escritório de Lucchesi.

29/02/2016, 19:30.

Paolo Lucchesi encontrava-se sentado em seu escritório, pensando a respeito do cartão que recebera, de seu passado, presente e possível futuro. As ordens já haviam sido passadas e os responsáveis estavam em movimento. No que aquela mudança afectaria os negócios e planos dele? Enquanto pensava nessas coisas em sua confortável poltrona, seu celular começa a tocar sobre a mesa de madeira nobre.

Ele vê o nome de Akar Mosi, e lembra daquele nome de muitos anos atrás. Ele foi um Setita que trabalhou para seu Senhor e não fala com Luchessi há muito tempo.

Paolo se recosta em sua poltrona pronto para atender o telefone com o cartão em mãos esperando que Snake viesse de passagem e não para ficar... Enquanto em sua cabeça já possuía números a ligar.

-Dios mio, ao que parece o dia acaba de ficar ainda mais intrigante.

Com um gesto, pede que os homens na sala se retirem com rapidez enquanto atende o telefonema

A voz de Akar soa pelo celular, falando em italiano com um sotaque forte.

- Boa noite, meu caro. Venho cobrar uma pequena dívida, como andam as suas influências, acha que consegue fazer um serviço simples para um velho amigo?

Sua voz era calma e ele não gostava muito de rodeios, era o tipo de homem que não pretendia passar a eternidade com burocracia ou conversa fiada.

Paolo sente-se confortável por Akar falar em sua língua nativa, o faz lembrar de velhos tempos antes das guerras por onde passou.

É então que responde com um ar de boa vontade e educação:
-Akar, a quanto tempo? Consigo ver o que posso fazer, é claro, vai iniciar algum negócio na cidade?

Mesmo estando menos assustado com a repentina ligação, Paolo sente que a ligação e o bilhete negro na mesma noite ainda é muita coincidência e está curioso para saber com mais detalhes do pedido de Akar.

Akar responde com um tom de chateação.

- Não, não são negócios dessa vez, na verdade eu recebi uma informação e gostaria que você tentasse confirmá-la para mim, meu amigo. Caso consiga essa confirmação te peço mais uma coisa que já explicarei... Um dos nossos traiu Set e fugiu, pensamos por um tempo que ele estivesse envolvido com o Sabbat mas ouvimos dizer que ele está vivendo na sua cidade, e sequer está mantendo a discrição. O nome desse homem é Hagen Thorn, ele foi criado há pouco tempo então deve ser imaturo. Caso ele realmente esteja vivendo aí, transforme a não-vida dele em um inferno sem matá-lo e de preferência sem que ele desconfie de nada. Mantenha-me informado das coisas e pode considerar a sua dívida comigo paga.

Akar fala de maneira confiante mas sem arrogância, são apenas dívidas, essa é a moeda com a qual ele trabalha.

(19:45)

Paolo fica um pouco confuso, mas é um homem de palavra e deve um favor, mesmo não confiante nos motivos de Akar, irá tentar fazer o possível para completa-lo com o menor dano colateral possível.

-Achar esse homem parece não ser difícil, transformar sua não-vida num inferno é que irá ser o desafio desse pedido. Irei fazer uma breve pesquisa, assim que completa-la o irei retornar a ligação, assim o Senhor poderá escolher mais especificamente o que quer que eu faça com a não vida do tal sujeito. Alguma objeção?

(caso ele apenas diga "nenhuma objeção" eu gostaria de ligar ao meu aliado policial de cara e perguntar à ele se alguém chamado Hagen Thorn existe nas listas da polícia e que tipo de informação eles tem sobre ele)

Akar concorda e os dois se despedem.

O contacto de Lucchesi na polícia nem precisa checar os dados, diz prontamente que só pode ser o cara da rádio local. Existe um programa que começa todo dia às 00:00 apresentado por esse Hagen e passa notícias, música, esse tipo de coisas. Eles também recebem ligações dos ouvintes. Então ele diz que se quiser pode puxar a ficha do tal Hagen.

Eu agradeço e peço que sim, que se ele pudesse me mandar eu ficaria muito grato. Pergunto como a sua família está e se eles estão todos bem, após um pouco de conversas agradáveis desligamos.

Eu ligo para o Nosferatu Yohan Enough

Yohan se preparava para ligar para seu irmão, quando em um susto o celular treme no meio da discagem. Era Lucchesi.

_Pronto!

Sente-se um afago em sua voz, como se fossem amigos, era uma das qualidades de Paolo, se não houvesse motivos, ele o trataria amigavelmente sempre, oferecendo sua ajuda no que fosse ao seu alcance, muito porque ele chegou onde chegou colecionando amigos, porém, no memento que o desrespeitasse ou declarasse ser seu inimigo, Paolo deixava seu lado amigável e mostrava o porque era o respeitado Don da cidade de Skind. Paolo, com seu ar de graciosidade começa a conversa:

-Sr. Enough, boa noite, espero não ter lhe atrapalhado em seus afazeres noturnos, gostaria de tratar de alguns assuntos com o senhor, dois na verdade, um diz respeito à uma informação que gostaria de compartilhar para ganho, e proteção, de ambos e o outro é algo mais pessoal, se o fizer dispender tempo eu notoriamente lhe daria algo por isso.

Paolo continua com voz amigável porém firme e confiante:

-O primeiro tópico que gostaria de tocar é uma visita que receberemos em alguns dias em nossa cidade, ele mandou-me um cartão aberto sem segredos, creio que não seja de seu desejo segredo, mas gostaria de manter a descrição sobre o assunto. Nosso visitante é um traficante de armas famoso de NY, informações dizem que quando ele manda o cartão ele não quer brigas, ao menos comigo, e tem outros negócios à tratar. Acho bom ficarmos de olhos abertos, mas seria prudente também manter uma distância, não gostaríamos que cutucar onça com varas curtas, mesmo que eu e você sejamos onças ainda mais perigosas criar um atrito por curiosidade seria nossa pior estratégia. Então o que eu proponho é estabelecermos uma linha de quando ele vem e se ele deseja machuca-lo ou outro de nosso círculo de amizades, qualquer coisa fora dos nossos próprios problemas seria uma perda de tempo. Então, o que o senhor acha? Caso o senhor ache mais sábio, esteja convidado a vir à minha casa se assim ser mais confortável.

Enough era do tipo que também mantinha bons laços de amizade, tentava manter a harmonia em sua casa.

Agir de forma diferente a isso, era como se em meio a uma refeição resolvesse cagar dentro do prato que comia, enquanto ainda saboreava o suculento bife de alcatra. Quem se alimenta de "merda"? Niguém! Deste modo seria inevitável deixar de procurar outro tipo de alimento, isso se não perdesse completamente a fome.

Sua cede era de poder e o prato ao qual se alimentava com tanta avidez eram os quarteirões que dominava em Skind.

Não não não, teria que agir com cuidado a partir de agora e preservar as possíveis amizades de "caras" como Paolo. A depender de Yohan e dos seus, em atitudes para com este excentrico e inesperado visitante, se ele estivesse mal intencionado, deveria banir o mesmo da face da terra; arrancar ele pela raiz. Ademais, se estivesse com boas propostas, que mal teria em ouvi-las?

Adorava esta pequena e afável cidade de merda, aprendeu a viver nela e apreciar suas tão tempestivas mudanças.

_Não sei se é seguro tratarmos deste assunto pelo telefone, faremos o seguinte, estarei aí em sua porta em alguns minutos. Até lá senhor Luchesi, cuide para que eu tenha uma alimentação tratada da fonte: quente(off: Vivo) ou frio(off: Morto), tanto faz, mas quero o suquinho na caixinha.

_Perderei parte de minha noite me deslocando para sua casa, tempo este que estarei deixando de ir ao meu fast food predileto comprar meu lanchinho(off: Caçar). Temos um acordo?  

_Se isso não for possível nos encontramos amanhã...

Lucchese se sente quase que ofendido, não em uma maneira de se sentir desrespeitado, mas triste que sua fama de bom anfitrião não o seguiu junto com sua fama de bom Padrinho.

-Mas é claro!! Nem precisava pedir meu caro, em minha casa o mínimo de cortesia eu PRECISO ter para ser um bom anfitrião. Pode vir aos meus aposentos, teremos nosso dejejum enquanto saboreamos sangue do mais agradável e, se for de seu agrado, até fumos diversos, tudo para termos um ótimo clima para falar sobre negócios.

Yohan sorrir com o modo de falar daquele sujeito, o nosferatu não era do tipo Civilizado, não tinha regras, nem etiqueta para se comparar a um micróbio do pé de Paolo, que era um garanhão Italiano, fino e muito rico, criado com dezenas de babás e talvez assistido por um amor paternal zeloso.

O nosferatu foi criado nas ruas e com gente da pior espécie, e agora que estreitava os laços com o Italiano, nota isso com maior clareza.

Paolo sabia que assim como ele, Yohan e Skud(Seu homem de confiança) levantaram das cinzas a falida máfia local, inclusive a desenvoltura e modo do nosferatu organizar seus negócios tem se mostrado eficiente.

_Não se aborreça com isso meu caro, nunca duvidei de sua hospitalidade, o fato de pedir um suco quente ou frio, é por que realmente não ligo para marca, nem o estado de preservação. Mas agradeço que me receberá com o trato Italiano.

_Estarei aí em minutos... -Dizia em um tom de despedida-

-Ótimo, estarei a sua espera. Até mais ver.

Paolo fica ansioso para a chegada do visitante, não apenas para provar ser um bom anfitrião mas para saber mais sobre o homem que está para chegar, também não deixa de pensar no homem que terá que infernizar... Será que Akar mentira? Paolo não sabe, mas tem em mente que talvez foi contada uma mentira sobre Hagen mas, infelizmente, pouco importava.

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A casa de Paolo era muito bonita, de uma arquitetura antiga (anos 60-70) americana foi feita para parecer antiga, já que não havia casas em Skid nessa época. Possui muros altos de tijolos a vista e um portão de grades pretas guardado por 2 homens. Assim que adentra-se no terreno, pode-se ver um bonito jardim, com arbustos mas poucas flores e 2 carros pretos, que embora em bom estado, de modelos antigos (10 anos). A casa em sí não era muito grande para um homem rico como Paolo, mas não deixava de ser impressionante pelos detalhes e compostura da casa.


Assim que se entra no interior da casa, pode-se ver que não se economizou muito para faze-lo, moveis de carvalho estofados, teto em gesso, iluminação impecável, aquela casa era realmente o símbolo dos Lucchese que quando não estavam nas ruas fazendo seu trabalho, iam todos para ali, bebendo e conversando em italiano.

Ao chegar na casa, o escritório de Lucchese era em uma das portas a esquerda da sala de estar e se o interior da sala era bonito, o interior do escritório de Lucchese era, sem dúvidas, o cômodo mais bonito de toda Skid, Ao adentrar já se nota a iluminação um pouco mais difusa, passando o olhar pelo quarto via-se a mesa de Paolo no canto extremo da sala em diagonal feita de uma madeira escura e muito detalhada, o resto do quarto é todo decorado com um sofá de couro negro, algumas poltronas tambem de couro negro, um bar feito de uma madeira parecida com a da mesa, um armário, cabideiro de casacos e chapéus, uma mesa menor porém vazia e uma televisão.

Uma tampa em um beco escuro próximo daquela modesta residência é levantada.

Yohan estava longe de olhares curiosos e isso fazia parte da estratégia de um bom nosferatu para manter a discrição.

Se aproximando do lugar como um transeunte qualquer, estava disfarçado para evitar problemas.

Ao chegar perto do portão principal, estaca, mantendo a mão no bolso, simulando sentir o frio da noite.

_Senhores, tenho um encontro com seu chefe, poderiam dizer que Yohan chegou?



Yohan desliga o celular enquanto fala com aqueles homens.

(22:00 p.m)

-Sr. Yohan? pode acompanhar o Lucca aqui.

Lucca o leva tranquilamente por dentre o jardim para dentro da casa e à sala de Lucchesi, ele bate na porta e apos ouvir um abafado "Entre" ele abre a porta e ve Paolo sentado em sua cadeira vestindo um fumando um charuto. Assim que você adentra a sala (presumo que vais fazer isso) Paolo logo levanta para cumprimenta-lo com um sorriso e logo sentes um perfume de rosas forte e ficando cada vez mais forte ao que o Don aproxima-se. É um cheiro bom e refinado, porem forte, e assim que Paolo vai se aproximando, você identifica a fonte do cheiro, é da rosa vermelha que ele tem em seu lado direito, provavelmente para não se incomodar ou mesmo se constranger com o cheiro de um nosferatu que agora o Ventrue possivelmente não consegue sentir pela proximidade com a rosa em seu peito.

-Yohan, que honra te-lo aqui em meus aposentos! Por favor, sente-se.

Os nosferatus tinham seus truques, sim, nenhum odor repugnante era sentido, nem mesmo asco ou ânsia de vômitos, o odor de Yohan era bom, cheirava a sabonete de erva doce.

Yohan estava bem diferente que da última vez em que se viram, ele desenvolveu uma característica nova, comum aos de sua espécie. (Máscara das mil faces).

Da última vez em que de viram, o vampiro estava coberto de faixas tipo atadura, que amenizam seu mal cheiro, mas a fedentina ainda era incomoda naquela época não muito distante da data de hoje.

_Paolo Lucchesi, meu nobre amigo. Trago boas novas advindas do subterrâneo. Estas disposto a me ouvir?

Paolo se surpreende em não ver seu amigo nosferatu em sua forma real, talvez tenha visto algo assim em seus anos de guerra, mas realmente não se recorda pois não conviveu com tantos nosferatu para saber tudo sobre eles.

-Mas é claro meu caro Enough, por favor.

Enough se senta finalmente e leva suas mãos até a altura do joelho, repousando tranquilamente a mesma enquanto cruzava as pernas.

_Antes de mais nada, preciso ver! -Diz estendendo a mão espalmada para Lucchesi- Posso?-O nosferatu era naturalmente rude, mas por incrível que pareça tentava ser gentil-

Cada movimento desempenhado por ele era natural e se fazia algo elegante, como cruzar a perna, não era para agradar, e sim para seu conforto próprio.

Após isso pigarreia afim de limpar sua garganta irritada por algo.

Paolo apenas diz "-Claro" ainda com um ar de tranquilidade e vai até a sua escrivaninha, abre a gaveta e puxa o cartão preto, vai até o Sr Enough e lhe entrega o cartão.

-Aqui está, espero que o senhor saiba mais do que eu.

Yohan analisa o cartão com olhares estudiosos, como quem contemplava uma jóia rara.

Após isso devolve o cartão e diz:

_Conforme imaginava...

_Este éo cartão de visita de um vendedor de arma, acredito que o senhor já saiba, mas este "P." é de Plissken, ou seja; Snake Plissken!

_Consegui fazer um levantamento básico deste homem, é sabido como eu disse que ele vende armas, armas poderosas...

_Mas não é ele que causa o caos propriamente dito, e sim aqueles que se sentem poderosos em receber tamanho poderio bélico. É justamente neste período que ele tira seu time de campo e observa a cidade arder como os mármores do inferno.

_Como uma espécie de sadismo...

_Bom isso é tudo que posso lhe dizer, pois é tudo que consegui descobrir em tão pouco tempo...

O vampiro se reclina levemente para frente, como se as paredes tivessem ouvidos.

_Agora, se aceita uma conjectura de minha parte, lá vai!

_Acredito eu que as pessoas que recebem este cartão, são aqueles que ele deve procurar para fazer negócio, ou pelo menos propor.

_Então lhe darei o mesmo conselho que me deram. Não se meta com ele!

Yohan apesar de fazer uma suposição, era uma suposição bem válida.

_Estou aqui por que quero o bem desta cidade e de nosso ambiente de trabalho. Venho a sua casa com respeito e como amigo.

-Hmmm... Realmente... Eu também acho que deveríamos passar um pouco longe desse figura, mas eu ainda acho que temos um problema... Se ele não fizer negócios comigo, com quem ele irá fazer? E se o que eu não comprar, ele vender para alguem que irá usar estas armas? Esta é a minha única preocupação.

Paolo então se aproxima ainda mais de Yohan, aproveitando que agora não precisaria se incomodar com o cheiro:
-Ou podemos segui-lo, saber para quem ele está vendendo armas e apenas acabar com a festinha dentro da NOSSA cidade. Talvez um rastreador, alguém que... Consegue andar sem ser visto (um sorriso malicioso porém incentivador como se invejasse dos poderes do nosferatu) e outra pessoa que consiga juntar um numero bom de pessoas MAIS armadas... Se é que me entende, talvez essas pessoas pudessem ser um plano B.

Yohan olha fixamente para o HOMEM de negócios a sua frente, suas feições eram sérias, sérias por demais, mas logo ela se desmancha em um simpático sorriso.

_Eu gosto de você por que pensamos da mesma forma. Já comecei a mover meus pauzinhos e garanto que terei maiores notícias dentro de três dias.

_Soube também de um bar que reúne membros da ralé e simpatizantes, não sou muito de ficar perambulando por lá, mas acredito que seja um bom pontapé para reunir pessoas dispostas e pró ativas a defender este pedaço de chão.

_Todavia caro Lucchesi, peço que não mostre este cartão e nem troque quaisquer palavras com ninguém sobre este assunto. Se eu fracassar em te trazer a resposta ideal, a partir daí você pode agir conforme lhe aprouver...

_Veja bem, aguardar uma resposta, não quer dizer que deva fazer isso com despreparo, faça, mas com a guarda levantada.

_Até lá posso me encarregar de levantar informações ou mesmo se ninguém quiser, seguir este homem mais de perto.

_A simples presença deste verme me deixa nervoso e enquanto ele estiver perambulando por aqui, não terei descanso.

Yohan era o vendedor de armas local e uma presença como esta na cidade, significava concorrência.

-Sim, a presença dele aqui não deve ser vista como uma visita aos familiares, deve ser vista como é, uma visita que pode mudar alguns paradigmas que temos nessa cidade e não para o lado bom, mas para o ruim, até onde nós sabemos por onde ele passa há uma marca de terror e caos... Diabos, e ainda tenho meus outros problemas, justo agora que vamos precisar de a ajuda do máximo de vampiros possível...

-O que me leva ao segundo assunto, que é algo mais pessoal, eu recebi uma ligação de um antigo amigo falando que há um setita desertor na cidade... Também me pediu um favor para incomodar o pobre homem, o que me levanta algumas questões morais, por isso queria saber se o senhor conhece um tal de Hagen Thorn ao que pude averiguar ele tem um show de radio à meia noite onde ele fala com o público, até agora isso é tudo o que sei.

Yohan levanta um dos cenhos ao ouvir aquele nome familiar.

_Nossa cara, eu não perco um programa desse cara, quer dizer, eu ouço a merda do rádio sempre que eu posso. Ele é muito bom nisso.

_Agora, se você deve importunar o pobre coitado, pode colocar um bom espião na rádio, a partir das zero horas.

_Esse negócio de ovelha desgarrada é besteira, deve ser alguém com ciúmes do cara. Mas daí, se você não fizer o que lhe pediram?

_Hagen pode ser um bom aliado, e acredite, vamos precisar de qualquer um capaz de derramar sangue por amor a este lugar, e ele, assim como nós, parece gostar muito daqui.

_Minha opinião é que se pretende fazer algo contra o tal setita, deves fazer após resolvermos o primeiro problema. O que me diz?

_Você esta com a faca e o queijo nas mãos. Estou disposto a reunir toda força vampírica deste lugar em prol disso. Inclusive a serpente desgarrada.