Bar Striber

Paolo estava distraído e quando vê que está sendo saudado abre seu sorriso como de costume. Estava sem a parte de cima de seu Smoking mas ainda deveria ser a pessoa mais formal na cidade inteira porque mesmo sem seu paletó era elegante e cheio de etiqueta.



-Ahh, olá meu caro, bem vindo a cidade, meu nome é Paolo. Se precisar de algo mais tarde pode me ligar - Lucchesi entrega seu cartão - problemas com a polícia, achar alguém ou se precisar de dinheiro posso ajudar com essas coisas. Se o senhor precisar de uma mão ao que lhe trouxe à cidade, não hesite. Pois bem, eu estou indo falar com o Barão agora mesmo caso queira conhece-lo pode me acompanhar.

hm... é melhor ficar incógnito por enquanto... se eu me apresentar ao Barão, ele fará perguntas que não são convenientes pra mim responder. - pensou Victor.

-Bom senhor Paolo, acredito que eu terei outra oportunidade de falar com o senhor Barão... entretanto, eu gostaria de falar em particular com o senhor, num outro momento que seja conveniente. Fico realmente agradecido que tenha me oferecido esses serviços, e o que eu gostaria que o senhor soubesse, antes de qualquer conversa mais oportuna é que eu também tenho alguns serviços que com certeza poderão ser muito úteis ao senhor. - Disse Victor a Paolo
-De qualquer maneira, senhor Lucchesi, ficarei no bar por mais algum tempo... se nesse meio tempo surgir essa oportunidade, estarei à disposição.

Victor apresenta um sotaque característico de outra porção da Europa, algo entre o alemão e o russo. Seu semblante sombrio era ligeiramente maquiado pela sua extroversão. Victor sai do caminho para Paolo passar e fica atento olhando para ver aonde é a sala do Barão.

Lucchesi acha estranho mas nem pensa em sua cabeça se meter onde não é chamado:

-Ah, ok então, o senhor tem meu numero, dê-me um toque ou mande uma mensagem para eu ter o seu numero e poder lhe chamar quando eu terminar meus afazeres, tenho que conversar algumas coisas com o barão depois resolver alguns assuntos com o mundo humano, depois disso podemos nos encontrar na minha casa ou em algum lugar que o senhor prefira.

-Com sua licença, tenho que resolver estes assuntos antes que seja muito tarde para resolver os meus negócios no mundo humano. Muito bom lhe conhecer senhor Svlachdia - Lucchesi provavelmente erra a pronuncia, mas aparenta ter tentado o seu melhor - e até mais tarde.

Paolo da um sorriso amigável e vai em direção à dentro do bar, procurando por Matheus. Ao não acha-lo no recinto, vai até sua sala e dá duas batidas na porta.

Lucchesi bate na porta mas ninguém responde, uma voz vem do bar dizendo que Matheus ainda não chegou, mas não devia demorar muito. Em alguns minutos Melissa chega no bar e se senta em um canto com cara de preocupada.

Paolo fica preocupado, a da última vez que viu Melissa ela era uma pessoa de auto estima bem forte... Alguém assim precisa de algo muito forte para se deixar abalar desse jeito, principalmente na frente de outras pessoas... Paolo vai preocupado falar com ela, realmente preocupado, ela parecia uma pessoa difícil mas uma pessoa boa afinal.

-Melissa, está tudo bem? Vim falar com Matheus mas parece que ele não está... Contando com a sua cara de preocupação, tem algo a ver com esse fato? E mesmo que não tiver a ver, tem algo que eu possa fazer para ajudar?

Melissa olha para Lucchesi e dá um sorriso.

- Matheus deve chegar daqui a pouco - então ela passa o indicador pelo queixo de Lucchesi - você cuida dos seus problemas e eu cuido dos meus, que tal?

Então ela se levanta e vai para a área térrea do bar, onde os humanos se encontravam. Com certeza havia algo de estranho com ela, algo que estava incomodando a garota, mas parecia que ela não estava muito disposta a conversar sobre isso.

Cerca de vinte minutos depois que ela desce Matheus aparece e vai para o andar superior, sem notar ela.