Bar Striber

Riley acompanha Hagen até a moto enquanto se despede dos presentes. Uma vez em movimento, a garota abre os braços para sentir a pressão do vento. Por alguma razão ela se encontrava nesses momentos bárbaros.

- Está com ciumes do vovô? Hahaha

Riley então fica um pouco séria e continua.

- É bom brigar com alguém que você sabe que não vai te matar se conseguir, é assim que a gente aprende p'ra hora que o outro for mesmo te matar... Até porque, quando eu conheci esse moleque ainda nos USA eu caí na provocação dele e levei uma surra, até hoje tento equilibrar o placar mas não consegui ainda.

Então ela volta a rir e termina.

- Mas hoje eu quase consegui, teve um soco que se eu tivesse acertado queria só ver. Hahaha. P'ra onde a gente vai?

Um carro muito elegante se aproxima do bar e estaciona perto do mesmo, algumas pessoas ficam olhando um pouco desconfiadas.

(23:45)

O carro estaciona perto do bar, Fabrizio e Vincenzo saem do carro e abrem as portas para Paolo e seu convidado. ambos saem e vão em direção ao bar.

-Fabrizio, Vincenzo. fiquem no carro, podem dar uma volta e comer alguma coisa se quiserem, eu ligo se precisar de vocês.

Vou andando passo a passo emparelhado com Paolo até entrar no bar

Paolo anda tranquilo, como se fosse qualquer outro lugar e sobe as escadas laterais do bar que dão acesso ao segundo piso esperançoso de encontrar um bom numero de vampiros.

(sessão acabou, amanha eu continuo)

Na entrada do bar os dois conseguem ver uma série de marginais, quase todos já bêbados. Aqueles homens observam as duas figuras que se destacam em um lugar como aquele, um muito antigo para estar lá e outro muito moderno. Apesar dos olhares desconfiados todos os deixam em paz instintivamente, e após cruzarem o bar os dois dão de frente com um homem grande protegendo as escadas. Esse homem dá uma boa olhada em cada um, aperta algo em seu bolso e libera a passagem. Ao chegar no primeiro andar os olhares estranhos continuam, mas dessa vez eles não parecem instintivamente preferir a distância.

A área livre do andar conta com aproximadamente dez pessoas, sendo a grande maioria homens com aparência rebelde, e duas mesas longas e vazias. Então uma mulher se aproxima.

Melissa observa os dois, então fica de pé na frente dos mesmos.

- Olha só, presunto novo na área, ninguém avisou que a festa era esporte grosso mesmo? Hahaha

Paolo vem com um sorriso bonito e amigavel, o que junto de seu terno, caro e bem passado, dava um ar muito charmoso.

-Bem, eu não sou tão novo assim por aqui, apenas vim poucas vezes ao famoso bar. Meu amigo aqui que chegou essa noite mesmo por aqui. Oh, me desculpe, meu nome é Luchesi, Paolo Lucchesi e este é meu amigo Thomas. Muito prazer senhorita.

Melissa levanta uma sobrancelha enquanto olha pro italiano.

- Nunca te vi aqui, mas acho que sei quem é. E esse seu amigo mudo, cria sua de uma nova grife? Ah, não interessa também, mas vocês têm cara de Camarilla, o que vieram fazer aqui?

Melissa é naturalmente ríspida e ágil com as palavras, essa era a sua característica mais marcante.

"De onde eu vim um anarquista é julgado por suas ações e não sua aparência, e não tem nada mais Camarilla do que tentar humilhar aqueles com menos reconhecimento"

(Vejamos quem é mais ríspido então)

Paolo aumenta seu sorriso.

-Ao menos assim era para ser, não é mesmo? Não somos camarilla justo para fugir de arrestas sociais e humilhação sem sentido, ainda mais pelo que está por vir, é melhor deixar a rispidez de lado - (olho para melissa) - e trocar por um pouco de educação. Aqui, pegue meu cartão, me dê um toque mais tarde para eu poder ter seu numero, talvez precisaremos nos unir em alguns dias.

Melissa dá risada alto, então fala p'ra todos presentes em alto e bom som.

- Olha só gente, tem Barão novo na cidade! Matheus, tem gente querendo te desafiar p'ra um duelo de pistolas aqui, vem ver!

Alguns dos Anarquistas presentes dão risada, outros fazem de conta que não ouviram.

Matheus sai de sua sala com o barulho e diz:

- Cala a boca Melissa, o que está acontecendo aqui? Ah, é você Lucchesi, quem é o garoto?

-Muito boa noite Matheus, não me lembrava de boas vindas tão desrespeitosas da última vez que vim aqui, até onde me lembrava, éramos amigos e não adolescentes - Paolo sorri para melissa e anda em direção à Matheus para cumprimenta-lo

Matheus cumprimenta Lucchesi.

- Boa noite, talvez você não se lembre porque nunca veio aqui, né? Haha

Então se vira p'ra Thomas.

- Boa noite p'ra você também, estou curioso p'ra saber que tipo de actividades você está planejando, seu mentor é alguém que eu conheça?

Então Matheus faz um sinal para que os dois o sigam até sua sala e escuta Melissa falando baixo "hoje a noite está um saco".

Só então Paolo se toca no que disse:

-Opa, perdão, na última vez que me encontrei com os anarquistas. Então, Matheus, eu gostaria de conversar um pouco a sós com o senhor, se não fosse muito trabalho.

Matheus concorda e diz para Thomas esperar um pouco, então os dois entram na sala de Matheus e o mesmo fecha a porta.

Após estacionar o veículo, o vampiro solta e diz:

_Após ouvirem esta notícia na rádio, aguardem aqui embaixo, se quiserem beber ou comer, o faça, mas sem se embriagar. Um copo de conhaque ou vodka ou duas canecas de cerveja é o limite.

_Depois eu pago!

Após cruzar a porta, é notado um homem sujo que fedia tanto quanto alguém que não toma banho a três dias.



Feito isto, o vampiro se dirige até o segundo ambiente, como de praxe deveria ter algum homem que trabalhava para o barão, entende isso e espera ser abordado.

Ao entrar no bar todos encaram aquele esquisitão fedorento, e alguns começam a reclamar até que ele pare no começo da escada que levava ao segundo andar. Vendo isso os homens guardavam suas reclamações e alguns saíam do bar para pegar um ar. O homem impedindo a passagem olhava com uma cara feia p'ra Yohan mas abria o caminho, apertando algo em seu bolso.

Ao chegar no andar superior Yohan vê cerca de oito humanos conversando.

Yohan mantém a expressão séria conforme entra e todos olham para ele, mas sorria por dentro com os maus tratos sofridos e a discriminação.

Sempre viveu a margem da lei e da sociedade e já estava acostumado com aqueles olhares. O que tinha como noção de amor, estava morta e enterrada. Mas isso não vem ao caso naquele momento.

Era um vampiro bem resolvido com sua natureza atual e aos poucos crescia de forma ascendente naquela jhyad(Nossa, eu falei um termo camarilesco?)

Se senta calado, evitando os olhares, com sorte encontraria o Barão ali e tudo ficaria bem.

"Onde diabos fica a área destinada a membros. Algo aqui não está cheirando bem, e não sou eu desta vez!"-Pensava-

Melissa chega na área e diz.

- Hey, o que está acontecendo aqui?

Então ela foca sua visão em Yohan e diz.

- Você, quem é você?!

Yohan olha para a mulher e responde em um tom de voz depressivo e baixo.

_Calma Melissa, não precisa me expor tanto. Sou eu, Yohan Enough.

Após isso encara a vampira nos olhos, como se tentasse desvendar suas convicções.

Melissa pensa por um segundo no nome e responde.

- Ah, lembrei de você. Vestindo a máscara heim, da última vez lembro que você não tinha isso. Você veio atrás de alguma coisa ou quer socializar um pouco?

Yohan olha ao redor e responde com um sorriso mais cordial.

_Sim e sim!

_A área dos humanos é dividida com membros? Não conheço estes aí. -Diz olhando ao redor rapidamente-